O Ministério da Saúde anunciou que vai ampliar o acesso a imunobiológicos especiais no Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio foi dado na última quinta-feira, 19, por meio da publicação de uma portaria. De acordo com o anúncio, o documento com os novos locais de acesso aos imunobiológicos especiais pela população deve ser definido e divulgado em breve.
O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) do Ministério da Saúde, Eder Gatti, explicou que “após a publicação, a Portaria vai apontar quais são as unidades que serão consideradas centros intermediários e também vai definir os locais e entes federados que farão essa validação externa para o acesso ao imunobiológico especial”. A ideia, segundo Gatti, é incorporar as iniciativas dos estados e municípios e, ao mesmo tempo, ampliar o acesso.
Na oportunidade, Eder Gatti também reforçou o apoio da CIT para a melhoria das políticas de imunização adotadas no país, que possibilitaram o aumento da cobertura vacinal nos últimos anos.
Os Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs) são centros constituídos de infraestrutura e logística específicas, que têm como finalidade facilitar o acesso da população, em especial dos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras condições especiais de comorbidade, ou exposição a situações de risco aos imunobiológicos especiais para prevenção das doenças que são objeto do Programa Nacional de Imunizações (PNI), bem como garantir os mecanismos necessários para investigação, acompanhamento e elucidação dos casos de eventos adversos graves e/ou inusitados associados temporalmente à aplicação de imunobiológicos. Os CRIEs foram criados para facilitar o acesso de pessoas com condições especiais, independentemente da idade, a vacinas, soros e imunoglobulinas que não são oferecidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou são oferecidos para faixas etárias restritas.
O acesso a imunobiológicos especiais é indicado para pessoas em condições específicas, como imunocomprometidos, pessoas vivendo com HIV, diabéticos, cardiopatas, pneumopatas, nefropatas, prematuros, pessoas que moram ou têm contato próximo com os grupos; quem apresentou hipersensibilidade ou eventos adversos graves a alguma vacina disponibilizada nas UBS, entre outros.
