Valinhos deu início a campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, uma iniciativa nacional e aderida pelos municípios brasileiros. Na cidade, a campanha é realizada por meio da Secretaria de Segurança Pública, em conjunto com com a Guarda Civil Municipal (GCM), do Projeto Guardiã Maria da Penha e em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM).
A campanha teve início na quarta-feira, 20, e prevê ao longo dos próximos dias uma programação com palestra, lançamento de selo e exibição de vídeo.
No dia 25, a programação prevê que aconteça o workshop sobre Noções Básicas de Defesa Pessoal Feminina, na sede da GCM. O objetivo é levar conhecimento e técnicas específicas de defesa à mulher em situações em que é viável se livrar da violência. Serão usadas várias técnicas de combate mescladas com artes marciais. Neste dia haverá ainda palestra sobre os Mecanismos de Proteção às Mulheres em Situação de Violência, com base na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006). Para participar do workshop é necessário se inscrever antecipadamente pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdP331kcvwm9hv76Va9%5C_eNq9Qc1yEn5BoFKF6QPr%5C_hZ6uzd4g/viewform?usp=sf_link. Haverá certificado.
Já no dia 29, considerado o Dia Internacional de Defensores dos Direitos das Mulheres, terá o lançamento do selo Mulheres e a campanha Estabelecimento Amigo da Mulher.
Já em dezembro, no dia 6, será celebrado o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra Mulheres, com o lançamento de vídeo institucional. No dia 10 terá uma roda de conversa sobre direitos humanos, na Igreja NSG.
No Brasil a ação inicia no dia 20 de novembro, quando se celebra o Dia da Consciência Negra. O objetivo é promover reflexões sobre os variados cenários da violência de gênero contra meninas e mulheres, com a contextualização de suas vulnerabilidades.
Já os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a mulher, que se iniciou em 1991, é uma ação mundial. Inicialmente intitulada “as mariposas”, em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas, em 1960, na República Dominicana. Submetidas às mais diversas situações de violência e tortura, dentre elas, o estupro, as irmãs foram silenciadas pelo regime ditatorial de Rafael Trujillo, no dia 25 de novembro de 1960.