USP é a 16° universidade do mundo que mais produz pesquisa

A Universidade de São Paulo (USP) é a 16° universidade que mais produz artigos científicos no mundo, de acordo com um ranking do Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS, na sigla em inglês) da Universidade de Leiden, na Holanda. A USP é a única instituição ibero-americana entre as 130 melhores do mundo. A Universidade de Lisboa está na 133ª posição. Em relação à América do Sul, a Universidade de Buenos Aires ficou na 448ª posição e a Universidade do Chile, na 511ª. As demais universidades brasileiras mais bem avaliadas, dentre as 38 instituições classificadas, são a Universidade Estadual Paulista (Unesp), na 142ª posição; a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 174ª; e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 243ª posição. Neste ranking, além da classificação geral, foram analisados os indicadores das instituições em quatro vertentes: impacto científico, colaboração (interinstitucional, internacional e com a indústria), artigos publicados na modalidade de acesso aberto e diversidade de gênero (número de autorias masculinas e femininas). No quesito impacto científico, a USP ficou na 16ª posição e, do total de 20.985 artigos publicados no período, 43,5% estão entre os 50% melhores do mundo em suas respectivas áreas do conhecimento. Em relação ao item colaboração, que avalia as parcerias interinstitucionais, internacionais e com a indústria para a produção de artigos, a USP aparece na 13ª colocação. Essa também foi a classificação da universidade na análise dos artigos publicados na modalidade de acesso aberto, que se refere à disponibilidade e à gratuidade de acesso por qualquer pessoa aos resultados de pesquisas científicas, sendo uma alternativa ao modelo tradicional de publicação que restringe o acesso ao conteúdo por meio de assinaturas pagas. Outro aspecto avaliado foi o número de artigos publicados por gênero, critério no qual a USP ficou na 3ª posição, atrás da Universidade de Harvard e da Universidade de Toronto. O indicador analisa o número de mulheres autoras de artigos da universidade e sua proporção em relação ao total de autores.