Uso de energia sustentável em empresas da região cresce e chega 20%

Cerca de 20% das indústrias da região de Campinas utilizam energia sustentável, é o que aponta uma pesquisa divulgada pelo Ciesp-Campinas (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo). No comparativo com o ano passado, o número de empresas associadas que utilizam energia sustentável cresceu de 13% para 20%. Já o número de empresas que estão desenvolvendo projetos para utilização de energia sustentável reduziu em 20%, em relação a 47% do ano passado. Já o número de empresas que estão desenvolvendo projetos para utilização de energia sustentável reduziu em 20%, em relação a 47% do ano passado.

Além disso, a pesquisa apontou que o uso de energia solar fotovoltaica aumentou de 7% para 10%, de um ano para o outro. O mesmo ocorreu com o uso de gás natural pelas indústrias, que aumentou em 20%, no mesmo período.

O vice-diretor do Ciesp-Campinas, Stefan Rohr, também diretor do Departamento de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho da entidade, comentou que a velocidade dessa transição poderia ter sido maior por parte das empresas, mas ficou retraída pelo aumento do dólar no período.

Durante a divulgação da pesquisa, o Ciesp-Campinas divulgou ainda dados referentes à sondagem industrial, com indicadores de produção, lucratividade, faturamento e outros. O diretor do Ciesp-Campinas, José Henrique Toledo Corrêa, afirmou que o volume de produção – aumentou 30% , e o faturamento aumentou 40%. Na avaliação dele, esse crescimento fica evidente, mostrando que as empresas compraram para evitar a alta do câmbio. Na avaliação do diretor, 60% das empresas associadas apontaram que a sua capacidade instalada de produção ficou entre 70,1% e 100% no mês de fevereiro. Isso, para ele, comprova o aumento da produção no período.  Toledo Corrêa finalizou que os próximos meses devem ser de “muitas emoções, tanto por parte da política interna brasileira, como pela política internacional”.

Em relação a Balança Comercial Regional, o primeiro vice-diretor do Ciesp-Campinas, Valmir Caldana, comentou que no acumulado do ano de 2024, as exportações foram de US$ 3,483 bilhões, 3,8% menor que em 2023. Já as importações de 2024 foram de US$ 12,22 bilhões, 9% maior que em 2023. No acumulado do ano passado, a corrente de comércio exterior (soma das importações e exportações) chegou a US$ 15,7 bilhões, 5,8% maior que em 2023.

No ano de 2024, os principais municípios exportadores foram: Campinas (28,25%), Paulínia (23,18%), Sumaré (10,79%), Mogi Guaçu (9,10%), Conchal (6,72%) e Valinhos (4,90%). Já os principais importadores em 2024 foram: Paulínia (36,84%), Campinas (28,93%), Hortolândia (8,32%), Jaguariúna (8,09%), Sumaré (7,08%) e Valinhos (5,0%).

Já no primeiro mês de 2025, o valor exportado foi de US$ 252,2 milhões – 17,77% menor que em janeiro de 2024. Já as importações no mesmo mês foram de US$ 1,011 bilhão – 5,29% maior do que em janeiro do ano passado. O saldo em janeiro de 2025 foi negativo em US$ 759,1 milhões – 16,10% maior que o registrado em janeiro de 2024. A corrente de comércio exterior regional (soma das exportações e importações) em janeiro de 2025 foi de US$ 1,263 bilhão – 0,29% menor que em janeiro de 2024.

Nos dados, Caldana destacou que a taxação dos EUA no aço e alumínio brasileiro deve impactar a balança comercial tanto na região, quanto no estado**, m**as que ainda não é possível saber de fato o percentual