Pacientes com colesterol alto atendidos pelo SUS cresce no estado

O número de pacientes com colesterol alto atendidos no Sistema Único de Saúde aumentou em 41% no estado de São Paulo. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do estado, foram 827 atendimentos ambulatoriais a pacientes com colesterol alto de janeiro a maio deste ano, contra 586 no mesmo período de 2023. Somente no ano passado, 41.465.940 comprimidos de medicamentos foram dispensados durante todo o ano passado, para tratamento de hipercolesterolemia.

Embora seja visto como prejudicial para o corpo humano, o colesterol apresenta uma função primordial atuando na formação de hormônios como testosterona e estrogênio, além de ácidos biliares, fundamentais na digestão da gordura dos alimentos. A condição é detectada em exames de sangue, por isso a necessidade do monitoramento constante, tendo em vista que a doença é silenciosa e não apresenta sintomas.

A substância pode ser medida de algumas formas no organismo, como o HDL, conhecido por “colesterol bom”, e o LDL, considerado o “colesterol ruim”. Este último, quando em altas taxas provoca alterações no sistema vascular, aumentando as chances do desenvolvimento de doenças como o acidente vascular cerebral (AVC), demência, derrame cerebral e infarto.

O desenvolvimento do colesterol ruim está associado a questões como alimentação rica em gorduras saturadas, excesso de peso, diabetes, tabagismo, sedentarismo e estresse. Além disso, o fator hereditário também influencia, portanto pessoas com predisposição genética devem ter cuidado redobrado.

O colesterol alto pode ser revertido por meio de mudanças no estilo de vida que envolvem alterações na dieta, prática de exercício físico e em alguns casos, medicação, que precisa ser acompanhada de hábitos saudáveis.