As Olimpíadas de Paris 2024 chegam ao fim neste domingo, 11, e mesmo sem o Brasil não ter superado a marca de Tóquio 2020, o esporte brasileiro fez história e chegou em lugares que nunca o país tinha chegado. Até o fechamento desta matéria, o Brasil tinha 18 medalhas, com três ouros, seis pratas e nove medalhas. Neste sábado, 10, atletas brasileiros ainda vão disputar por outras medalhas, no futebol feminino tem a decisão da final e o vôlei feminino de quadra disputa pelo bronze. No vôlei, a decisão acontece contra a Turquia, a partir de 12h15, enquanto que a final do futebol acontece a partir de 12h, contra os EUA.
A esperança de tantas outras medalhas que não vieram, pode ter decepcionado o atleta e torcedor brasileiro, mas ainda sim há muito o que celebrar por Paris 2024. Em diferentes esportes o Brasil chegou em lugares nunca vistos por um atleta brasileiro. A primeira marca veio com uma medalha: pela primeira vez a ginástica artística ganhou uma medalha pelo geral em grupo. Outra marca inédita também veio com uma medalha, agora de prata: Caio Bonfim foi vice-campeão na marcha atlética 20km. No judô por equipes, pela primeira vez na história do país, os atletas brasileiros conquistaram uma medalha: o bronze. No skate park masculino, o Brasil foi o único país que levou três atletas para a final e teve pódio: Augusto Akio foi bronze, e Pedro Barros foi o quarto entre os finalistas. No skate park, agora feminino, Dora Varella ficou na quarta posição.
Em seguida vieram outras conquistas inéditas, mas sem medalhas: o Brasil foi o primeiro país fora da Ásia e Europa a chegar a uma semifinal no tênis de mesa. Hugo Calderano trouxe essa conquista inédita, mesmo tendo sido derrotado na disputa do bronze, o atleta acabou como o 4° melhor do mundo. E na ginástica rítmica, pela primeira vez tivemos uma ginasta disputando a final individual. Bárbara Domingos ficou entre as dez melhores e levou o Brasil pela primeira vez à final da ginástica rítmica individual. Na final, Babi acabou ficando em 10° lugar, mas é uma das melhores do mundo. Na ginástica rítmica por equipes, infelizmente o Brasil não chegou a final de pois de uma das atletas ter se machucado durante o treino e ter sentido dor na apresentação, mesmo com dor Victoria Borges lutou e finalizou a apresentação junto das outras meninas. Mesmo com o problema, a equipe ficou na 9° posição entre 14 equipes do mundo.
No futebol feminino, depois de anos fora de uma final, o Brasil finalmente pode conquistar o ouro, além de ter sua revanche contra os EUA. As últimas edições que o Brasil foi para uma final olímpica foram em 2004 e 2008, quando o Brasil ficou com a prata e os EUA com o ouro.
Em outras modalidades esportivas, que já o Brasil já tinha conquistado medalhas em outras edições, tivemos mais uma vez brasileiros no pódio. Rebeca Andrade se consagrou a maior atleta brasileira com mais medalhas em Olimpíadas, no total são seis, quatro só em Paris.
Os ouros ficaram com Rebeca Andrade, no solo da ginástica artística, com Beatriz Souza, no judô, e com a dupla Ana Patrícia e Duda, no vôlei de praia. A prata ficou com William Lima conquistou no judô até 66kg, Isaquias Queiroz, na canoagem 1000 metros, Caio Bonfim na marcha atlética, duas na ginástica artística com Rebecca Andrade e uma no surfe feminino com Tatiana Weston-Webb. Por fim, o bronze veio com Larissa Pimenta no judô feminino até 52kg, Rayssa no skate street, Gabriel Medina no surfe msculino, alison dos Santos, o Piu, no atletismo 400m com barreiras, Beatriz Ferreira no boxe, Augusto Akio no skate park, e Edival Pontes no taekwondo. Por fim, nas disputas por equipes a ginástica artística feminina por equipes também teve o bronze com Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Rebeca andrade, Júlia Soares e Lorrane Santos, além do judô por equipes mistas, com William Lima, Rafael Macedo, Beatriz Souza, Ketleyn Quadros e Rafaela Silva.

					
