O Estado de São Paulo, por meio da Defesa Civil, deu início às ações da operação São Paulo Sem Fogo, que prevê um planejamento estratégico para o período de estiagem no estado. Com o início da operação, a Defesa Civil estadual começou a temporada de oficinas preparatórias, no qual as prefeituras, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de cada município participam das oficinas preparatórias.
A operação começa durante a fase amarela, no qual os casos e focos de incêndio ainda não são muitos e frequentes, mas antecede o período de estiagem. “As oficinas preparatórias são parte fundamental de todo o processo que desenvolvemos ao longo do ano. A capacitação dos nossos agentes permite uma estrutura de Defesa Civil mais forte e preparada para enfrentarmos os inúmeros desafios que nos são impostos. Graças a todo este trabalho, conseguimos reduzir significativamente o número dos focos de incêndio em 2023”, afirmou o secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel PM Henguel Ricardo Pereira.
Durante as oficinas, equipes estaduais de capacitação percorrem as cidades paulistas e aplicam treinamentos para agentes das Defesas Civis municipais, brigadistas e voluntários com foco na redução de queimadas e incêndios tanto em áreas verdes urbanas como nas regiões de matas e florestas. De acordo com o governo estadual, o treinamento deste ano vai oferecer instruções teóricas e práticas sobre planos de contingência e previsão meteorológica; emissão de alertas e comunicação em desastres; incêndios florestais e danos à fauna; e saúde pública no período de estiagem.
Anualmente, a Defesa Civil promove ações para conter e diminuir os casos de focos de incêndio em áreas verdes. No ano passado, o estado de São Paulo registrou uma redução nos incêndios florestais, com cerca de 1.030 hectares atingidos, o que representa 86% a menos do que em 2022. Mesmo com a redução, a Região de Campinas registrou uma boa quantidade de incêndios ao longo do ano passado. Campinas, Sumaré e Hortolândia lideraram a lista de alertas e ocorrências por queimadas. No limite entre Campinas e Valinhos, a região registrou ao menos três focos de queimada em um curto período.
