A Coreia do Norte vai retomar o turismo internacional a partir do final do ano. O anúncio foi dado na última quarta-feira, 14, depois de quase cinco anos e que o país fechou suas fronteiras por conta da pandemia de Covid-19. O turismo para a Coréia do Norte será para Samjiyon, mas pode ser retomado também oficialmente em dezembro deste ano.
Samjiyon é um distrito norte-coreano localizado na fronteira norte do país com a China, possibilitando a entrada para o Monte Paektu, local onde o falecido líder norte-coreano Kim Jong II nasceu, de acordo com a história oficial. A região recebeu um significativo investimento pelo sucessor Kim Jong Un, a fim de atrair turistas internacionais.
Entre os locais com reconhecimento turístico na Coréia do Norte, há a Zona Desmilitarizada, uma faixa que marca a divisão da Coréia entre Norte e Sul e onde acontecem as negociações e encontros entre representantes das Coreias. Guias da região explicam a história das Coreias, além de mostrar idas até a estação ferroviária de Dorasan, que liga o Sul à capital norte-coreana, Pyongyang.
O país norte-coreano tem ainda como atrativos turísticos a Torre Juche, Monumento à Fundação do Partido dos Trabalhadores, o Grande Monumento Mansudae e o Museu da Guerra de Libertação da Pátria Vitoriosa.
Conhecido por ser um país restrito, a Coreia do Norte fechou suas portas no início da pandemia de Covid-19, impossibilitando até que norte-coreanos voltassem ao seu país. Antes da pandemia, o turismo internacional na Coreia do Norte era limitado, com cerca de 5 mil ocidentais visitando o país a cada ano. Cerca de 20% desses turistas eram norte-americanos, até que Washington proibiu viagens ao país após a prisão e morte do estudante Otto Warmbier, que faleceu após ser repatriado aos Estados Unidos.
