A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos recebeu a secretária de Desenvolvimento Social e Habitação de Valinhos, Célia Leão, que conheceu de perto o trabalho realizado pela instituição, que há mais de 30 anos presta atendimento de qualidade à população. Acompanhada de Dulce Maria de Paula Souza, secretária adjunta e ex-secretária de Assistência Social de Valinhos (2017-2020), e de Tathiane Boldarini de Camargo, pedagoga da Secretaria, Célia Leão pode acompanhar as ações e programas desenvolvidos para o acolhimento de crianças e adolescentes de Valinhos.
Célia Leão acumula uma trajetória de sete mandatos consecutivos como deputada estadual. Entre suas principais conquistas, destacam-se a criação e implementação de importantes leis, como a Lei da Acessibilidade, a Lei da Recompensa, a Lei do Roubo de Carga, além da proibição de propagandas de bebidas alcoólicas em rodovias. Seu trabalho incansável em defesa das pessoas com deficiência, mulheres, idosos, crianças e adolescentes é reconhecido por sua competência e dedicação. Também exerceu papel de destaque como Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Desenvolvimento Social, ampliando ainda mais seu legado.
A visita de Célia Leão à instituição é um reconhecimento importante ao trabalho incansável que a Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos realiza em prol de crianças e adolescentes da cidade, reafirmando a importância do compromisso com o acolhimento e o desenvolvimento social.
Acolhimento de 2024
No ano de 2024, o Serviço de Acolhimento Institucional da Casa da Criança atendeu 33 crianças e adolescentes, das quais uma foi desacolhida após atingir a maioridade civil. Dez crianças foram reintegradas às suas famílias de origem ou à família extensa, cinco foram encaminhadas para família substituta e 17 continuam sob o acolhimento da instituição em 2025. Além disso, a Casa da Criança também fez o acompanhamento preventivo ao reacolhimento, tendo atendido 15 crianças, adolescentes e seus familiares. Esse acompanhamento é feito por pelo menos 6 meses após saírem do abrigo ou até que seja necessário, o desligamento só é feito com decisão judicial.
A prioridade do Serviço de Acolhimento Institucional e o Familiar é reintegrar à família de origem ou extensa mas, há situações em que isso não é possível e neste caso o juiz pode destituir a família do poder familiar e encaminhar para adoção. “Sempre é pensado no maior interesse da criança e do adolescente, cuidamos deles pelo tempo que for necessário, dando segurança, amor e educação, preparamos todos os acolhidos para a decisão que for melhor para cada um, respeitando o grau de desenvolvimento e de maturidade de cada um e com isso o momento de despedida acontece de forma amena, com muitos sentimentos envolvidos mas com o coração em paz de que cada um seguirá para o seu lar definitivo”, avalia Adriana Simões, coordenadora da instituição.
