Campinas divulgou mais um alerta contra a dengue na cidade na última quinta-feira, 03. O 13° Alerta Arbovirose inclui 18 bairros com alto risco de transmissão da doença, além de incluir novas iniciativas e estratégias para o enfrentamento da dengue no município. De acordo com o alerta, as regiões com os maiores índices de transmissão são: Jardim Nossa Senhora Auxiliadora, Jardim Dom Bosco, Jardim Santa Rose, Jardim Sul América, Jardim São Marcos, Vila Esperança, Jardim Campineiro, Recanto Fortuna, Parque Universitário de Viracopos, Jardim Maria Helena, Recanto do Sol, Jardim Campo Belo 1, Jardim Fernanda 1 e 2, Jardim Itatiaia, Jardim Bom Sucesso, Vila Formosa e Jardim São Gabriel. O objetivo do alerta é estimular a população a intensificar a verificação de criadouros em casa, orientar sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, e reforçar a comunicação com moradores das áreas que passam a receber ações intensificadas para eliminar criadouros. As orientações valem para toda cidade, incluindo bairros listados na semana anterior e que não aparecem nesta edição. A Saúde considera uma série de indicadores para elaborar o material, entre eles, incidência de casos, eventual registro de nova transmissão, necessidade de reforçar trabalhos por causa de imóveis sem acesso, densidade populacional, e a comunicação sobre ações dos agentes. O alerta também se aplica aos bairros menores que estão no entorno das regiões indicadas no material. Entre 1º de janeiro e 31 de março deste ano foram confirmados 15.006 casos de dengue em Campinas. Duas pessoas morreram em decorrência da doença neste ano. Campinas reforça que uma das principais ações têm sido as visitas técnicas para localizar e acabar com os possíveis criadouros do mosquito, já que 80% criadouros estão dentro das residências. Neste sentido, a cidade destaca que para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias e o pratinho deve ser retirado, ou limpo com bucha, água e sabão a cada 7 dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados. “A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros”, destacou a Saúde, em nota.

					

