O número de atendimentos por infecções de garganta (faringite e laringite) cresceram em todo o estado de São Paulo. Segundo um levantamento do governo estadual, o número de atendimentos chegou a crescer em mais de 97% desde o início do segundo trimestre deste ano. Para a Secretaria de Saúde do Estado, o aumento está relacionado a chegada do outono e do inverno, em que o clima tem como característica as baixas temperaturas e a diminuição da umidade do ar. Durante as épocas mais geladas, as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, o que facilita a transmissão de vírus, causadores de inflamações. Também colabora para a situação o ar seco, que desidrata a mucosa das vias aéreas nasais e as deixam mais expostas à invasão de microorganismos. A faringite é caracterizada pela inflamação da parte de trás da garganta, próxima da úvula ou do sino que conecta as vias aéreas nasais à boca. Os sintomas do problema são dor na região, dificuldade para engolir e, em alguns casos, febre. Já a laringite é um quadro inflamatório da parte inferior do tubo que passa pelas cordas vocais e chega até o esôfago. A principal diferença entre os problemas está na perda da voz. A irritação na laringe causa rouquidão, pigarro e afonia. Estão mais vulneráveis à faringite e à laringite crianças, idosos e demais pessoas com o sistema imunológico comprometido ou pouco eficiente. Aqueles que utilizam a voz com mais frequência e intensidade como professores, cantores e palestrantes precisam também ficar atentos. Para driblar os problemas durante os períodos de frio o ideal é manter a hidratação adequada, ingerindo água e, se necessário, utilizando soros nasais, além de se manter agasalhado e evitar ambientes fechados e contato próximo com pessoas que já estejam doentes. O tratamento das irritações da garganta é feito com repouso e medicação para os sintomas. Geralmente são administrados anti-inflamatórios. Em casos de quadros bacterianos, é indicado o uso de antibióticos. Também ajuda a prevenir os problemas, manter a boa saúde integral com dieta balanceada, prática de atividade física recorrente e sono reparador, além da higienização das mãos e superfícies.




