Cidades da região estão promovendo ações de conscientização, incentivo e apoio ao aleitamento materno, realizado dentro da campanha do Agosto Dourado. Durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno, os municípios têm como lema “Priorizemos a Amamentação: Construindo Sistemas de Apoio Sustentáveis”. A campanha internacional, promovida pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA), destaca a importância do aleitamento como prática fundamental para a saúde, a equidade e a sustentabilidade ambiental.
Na campanha, cidades como Campinas, Paulínia e Louveira estão com uma programação especial nos centros e unidades básicas de saúde, promovendo palestras, rodas de conversa, dinâmicas e outras ações em prol do tema. As ações são voltadas especialmente para grávidas e puérperas
Em Campinas, os Centros de Saúde (CS’s) reforçam ao longo de todo o mês de agosto ações que incentivam o aleitamento materno, dando visibilidade ao tema. As ações contam com palestras sobre a importância da amamentação, rodas de conversa e até trocas de experiências entre as participantes.
Em Paulínia, as ações também acontecem ao longo de todo o mês nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), com palestras, rodas de conversa, distribuição de panfletos informativos, orientações com profissionais da saúde e acolhimento às mães.
Por fim, em Louveira, a cidade aderiu à Semana Mundial do Aleitamento Materno, sendo que as ações aconteceram oficialmente na primeira semana do mês.
A campanha em prol do aleitamento materno foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabeleceu a cor dourada como referência ao considerar que o leite materno é um “alimento de ouro”, sendo que o termo “hora de ouro” refere-se à primeira hora da mãe com o recém-nascido, imediatamente após o parto. No Brasil, a campanha do Agosto Dourado foi instituída oficialmente em 2017.
Neste ano, a campanha reforça a necessidade de fortalecer redes de apoio que viabilizem a amamentação como escolha consciente e sustentável. A prática reduz o impacto ambiental da alimentação artificial e contribui para um futuro mais saudável, tanto para as famílias quanto para o planeta.
Além de ampliar a conscientização, a campanha também chama atenção para as Metas de Nutrição da Assembleia Mundial da Saúde, que preveem, até 2025, uma taxa mínima de 50% de amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida, e de 70% até 2030. De acordo com a OMS, a amamentação é recomendada até os dois anos ou mais do bebê, sendo que deve ser oferecido de forma exclusiva pelos primeiros seis meses de vida. Até o primeiro semestre, o leite materno não precisa de outros complementos alimentares para serem oferecidos aos bebês, mas após essa idade, deve começar a ser introduzido a alimentação complementar saudável com o leite materno, já que ele continua sendo uma importante fonte de energia, proteína e outros nutrientes.

