O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, ao lado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), apresentou as medidas adotadas para combate a incêndios neste ano.
A Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, assinou uma portaria que estabelece estado de emergência em áreas vulneráveis a incêndios florestais. A portaria permite que o Ibama contrate brigadistas para atuar nos incêndios e dá outras resoluções, como uma análise qualificada do cenário de 2025. De acordo com a Ministra, a portaria traz segurança jurídica para que os gestores públicos atuem na adoção das medidas necessárias para combater os incêndios neste ano.
Segundo o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, a portaria significa um esforço estratégico do Governo Federal para prevenir os incêndios florestais.
Em relação ao ICMBio, as novidades foram anunciadas pelo presidente da instituição, Mauro Pires. Em 2025, a expectativa é que haja aumento no número de brigadistas contratados, que deve ser de 1.758 brigadistas, capacitados em 68 cursos. “Não se trata de uma atividade qualquer, necessitamos de profissionais qualificados. A capacitação é essencial para que, no campo, tenhamos efetividade e garantia da segurança”, disse Pires.
No total, o Governo Federal estima que 4358 brigadistas federais, divididos em 231 brigadas (115 do ICMBio e 116 do Ibama), estejam aptos para atuar nos incêndios neste ano. Adicionalmente, cerca de 250 servidores devem integrar o comando e apoio logístico aos incidentes.
Além disso, a ministra Marina Silva também assinou uma portaria que declara emergência ambiental em áreas vulneráveis a incêndios florestais, com base em dados científicos sobre os períodos críticos de seca em diferentes regiões do país. A decisão permitirá a contratação emergencial de brigadistas e a implementação de ações preventivas para minimizar os impactos das queimadas.
Segundo o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, apesar de preocupar, as projeções para os incêndios em 2025 são melhores do que as do ano anterior. “Mas não será uma situação confortável, uma vez que haverá extensas regiões sob regime de seca”, enfatizou.


